A HISTÓRIA QUE NÃO FOI ESCRITA

— A saudade mata a gente!
Disse isso no instante em que uma lágrima deslizava pela face abatida.
Cerrou os olhos, cerrou-se a vida. Daquele defunto, sabia apenas tratar-se de um jovem. Quem era ou o que o levara a definhar até a morte? Segredo que levou consigo!
Fiquei imaginando mil histórias para completar aquele final. De repente, desisti. Outro que o fizesse.
O final era tão tragicamente lindo, que bastava por si. Era como a vida que nos apresenta tantos retalhos, mas não nos dá a agulha e a linha com que juntá-los.

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