DORIAN GRAY

Por viver à margem da vida, reclusa em seu mundo, preservou em sua fisionomia a ingenuidade e a pureza de sua alma.
Já era uma mulher madura, quando o primeiro homem entrou em seu mundo. Com ele entraram também as desilusões. Quando ele a abandonou, sentiu que não poderia mais viver sozinha, sem um homem ao lado. E passou a procurá-lo.
De frustrações em frustrações, enganos em enganos, aprendeu com cada um a mentir, a enganar, a usá-los em proveito próprio.
As marcas de sua decadência moral estampavam-se em sua fisionomia. No seu caso, não havia um retrato escondendo as maldades de sua alma.

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